História da Raça
História do West Highland White Terrier
O West Highland White Terrier originou-se na Escócia, assim como outros terriers – o skye, o cairn, scottie e o dandie diamont.
O nome “terrier” origina-se do latim “terra” e faz parte do nome desses cães por serem cães de caça que, quando perseguem suas presas (raposas e pequenos roedores), cavam buracos profundos na terra para recuperá-las em suas tocas.
Somente no começo do século XX surgiu o interesse pelo aprimoramento da raça. Atribui-se a fixação das principais características a um criador chamado Coronel Malcolm, que criava o terriers de diversas cores e, após ter atingido um de seus cães preferidos em uma caçada por confundí-lo com uma raposa, passou a dedicar-se à criação dos exemplares brancos, com os quais jamais correria o risco de um novo acidente.
Uma curiosidade é que mesmo sendo apresentada como uma raça em separado desde o início do ano de 1900, até 1925 os filhotes de Cairn Terrier nascidos com o pelo branco eram registrados como Westies.
Como a grande maioria das raças de cães, o desenvolvimento do Westie sofreu um grande revés durante a Primeira Guerra Mundial. Em 1916 os shows de raças foram suspensos e em 1917 as criações foram proibidas.
Em 1920 foram reiniciados os shows e até 1939 a raça atingiu o seu pico de sucesso. Com o estouro da Segunda Guerra Mundial os shows foram novamente suspensos e embora também houvesse racionamento de alimentos, desta vez a criação de cães não foi banida.
Nos Estados Unidos a raça foi introduzida em 1908, no entanto, eles só se tornaram populares a partir dos anos 60.
No Brasil eles começaram a chegar na década de 70 e ainda hoje é uma raça que pode ser considerada como rara, mas graças ao bom trabalho dos criadores em tornar este lindo animal em um adorável cão de companhia, o Westie tem tudo para se tornar bastante popular.